sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Relógio do coração

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre.
O nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.


OLHA QUE INTERESSANTE ESSA MATÉRIA SOBRE A CONSTRUÇÃO DE NOVAS ESCOLAS EM EL SALVADOR. ADOREI!!!

ONG constrói escolas de garrafas PET em regiões carentes
30 de Janeiro de 2015 • Atualizado às 15h59



Em todo o mundo existem crianças que não têm acesso à educação muito lixo sendo descartado incorretamente. A ONG Hug It Forward encontrou um jeito de solucionar esses dois problemas de uma só vez: construindo escolas com garrafas PET.
As vantagens de uma construção sustentável feita com a base em garrafas plásticas são muitas e vão desde a redução do impacto ambiental da construção até redução de custos e conscientização.
A organização utiliza a técnica para promover a construção de “Escolas de Garrafas”. Iniciada em 2009, a instituição já soma mais de 50 projetos concluídos na Guatemala e em El Salvador. A proposta consiste em capacitar a própria comunidade local para trabalhar junta em prol do desenvolvimento ambiental e educacional.
Com novas escolas, mais crianças têm acesso à educação e, durante todo o processo de arrecadação de materiais, os conceitos de cuidado ambiental também são trabalhados com a comunidade. Assim, é possível reduzir a quantidade de resíduos descartados, ao mesmo tempo em que as pessoas enxergam o impacto de suas escolhas e consumo.
Para as construções das escolas é preciso envolver a todos. As garrafas, que dão vida aos “eco-tijolos”, são recheadas de lixo não biodegradável, coletado pela própria população, inclusive pelas crianças Depois disso, a obra também conta com o esforço de toda a comunidade.
A base da estrutura é feita em concreto. A única diferença entre este modelo e as construções tradicionais são as paredes. Neste caso, ao invés de usar tijolos ou blocos-cinza, são usadas as garrafas. Em cada escola com duas salas, são reaproveitadas 6.500 garrafas PET que iriam para o lixo. Depois da base pronta, as paredes são cobertas com cimento. Os prédios ficam exatamente como os construídos com técnicas tradicionais.
Além das casas já construídas, a ONG disponibiliza em seu site um manual para que a técnica seja replicada em qualquer lugar. Também é possível apoiar o projeto financeiramente ou se inscrever como voluntário.
Por Thaís Teisen - Redação CicloVivo
http://ciclovivo.com.br/noticia/ong-constroi-escolas-de-garrafas-pet-em-regioes-carentes

sábado, 17 de janeiro de 2015

O maior problema é o nada da vida!

Ninguém sabe nada de nada. Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê?
Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra.
Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência.
Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou?
Sim! Pois, o maior problema é o que não existe!
Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução... Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução.
Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade.
A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo!
Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação!
Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado!
Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido!
Sim! São disputas inconscientes por razão e razão!
Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo!
Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas!
Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema?
Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão!
Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja.
Pense nisto!
Autor desconhecido